sábado, 14 de setembro de 2013

PREPAREM-SE: ENEM 2013


Em primeiro lugar, o que é o ENEM?  Muitos se inscrevem para esta prova e não sabem o que é e nem o seu objetivo. Vamos lá...
Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado em 1998 e inicialmente seu objetivo era diagnosticar a qualidade do Ensino Médio no Brasil. Em 2009 ocorreu uma mudança: segundo o MEC, o seu objetivo é “avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. Podem participar do exame alunos que estão concluindo ou que já concluíram o ensino médio em anos anteriores. Ele é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Além disso, cerca de 500 universidades já usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no ensino superior, seja complementando ou substituindo o vestibular.”
Este exame é aplicado anualmente, sempre no segundo semestre e dividido em dois dias. É composto de 180 questões objetivas mais uma redação.
No ano de 2013, as provas serão realizadas nos dias 26 e 27 de outubro. Agora é a hora de intensificar os estudos. Para isso, disponibilizarei provas anteriores com gabarito, dicas para realização da redação dissertativa-argumentativa e farei comentários de questões.
BONS ESTUDOS!!!
Guia do Participante (com dicas para redação): http://www.enem.inep.gov.br/
        Provas anteriores:
         Gabaritos:


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Trabalhos sala de aula:PROJETO SIMULADO PARA AVALIAÇÕES EXTERNAS


A realização do projeto simulado busca preparar o aluno para as avaliações bimestrais e, principalmente, para as avaliações externas SAERJ/SAEJINHO,PROVA BRASIL, ENEM,VESTIBULARES e CONCURSOS PÚBLICOS.
O SAERJINHO é aplicado bimestralmente no 5º e 9º Anos do Ensino Fundamental e em todas as séries do Ensino Médio, sendo uma ferramenta pedagógica, que tem como objetivo diagnosticar se os alunos estão atingindo as habilidades e competências do Currículo Mínimo, de acordo com o Eixo/Foco bimestral, seguindo a Matriz de Referencia do SAERJINHO. Esta é uma forma que ajudará a Secretaria de Estado de Educação elaborar medidas para a melhoria do processo de ensino da Rede Estadual.
Como professora da Escola Estadual Professora Norma Toop Uruguay, situada em Duque de Caxias, realizei o Projeto Simulado na disciplina de Língua Portuguesa em todos os bimestres no 9º Ano do Ensino Fundamental e 1º Série do Ensino Médio. As provas foram aplicadas seguindo o modelo das avaliações externas, para familiarizá-los: 10(dez) questões de múltipla escolha e cartão resposta.
Antes de iniciarem as provas, os alunos receberam as orientações quanto ao tempo estipulado de 90 (noventa) minutos, o uso apenas de caneta preta ou azul, não rasurar os cartões resposta, não usar aparelhos eletrônicos (celulares, ipods, entre outros) durante a avaliação.
O resultado deste projeto foi positivo. Alguns alunos conseguiram alcançar boas médias tanto nas provas do simulado, quanto nas avaliações externas SAERJ/SAERJINHO. Pude avaliar as dificuldades de alguns alunos e procurei ajudá-los com atividades complementares(Projeto Monitoria) e discutir as questões que a maioria deles não conseguiram acertar.
Para o ano de 2013, continuaremos com o projeto e ainda com a inclusão da disciplina Leitura e Produção Textual, inovaremos preparando os alunos para as provas do ENEM e Vestibulares.

APARÊNCIA



Estive meditando na palavra aparência e comecei a pensar nos seus diversos significados e os seus contextos. Qual o lado positivo e o negativo desta palavra na vida de um ser humano?
Pesquisando no dicionário, encontrei o seguinte significados:
APARÊNCIA: s.f. Aspecto exterior; exterioridade; forma, figura; fingimento, disfarce; semelhança, ilusão; na aparência (loc. Adv.), aparentemente; salvar as aparências: encobrir, disfarçar ações ou circunstâncias que podem merecer reparo ou provocar desconfiança.
Quando se trata do aspecto físico, ou melhor, o exterior há grandes vantagens. Faz bem à auto-estima, você se sente mais autoconfiante: ir ao salão de beleza, cuidar dos cabelos, usar cortes modernos e lindos, fazer as unhas com cores maravilhosas, usar uma maquiagem bonita, usar cremes rejuvenescedores, praticar exercícios físicos, usar roupas da moda, entre outros. Por falar em roupas, você se vestir bem, de forma adequada para determinadas situações, a aparência é fundamental. Uma entrevista para uma vaga de emprego, por exemplo, você deve estar bem arrumado, de acordo com o cargo que você pretende. Isso não significa que para uma vaga de auxiliar de limpeza, você deva se apresentar vestido de faxineiro, pelo amor de Deus!!! Outro exemplo, é ir a uma festa. Dependendo da festa, você deve seguir algumas regras. A principal, que tipo de festa você foi convidado: à fantasia, a que pede traje esporte fino, traje de gala ou traje simples? Logicamente, você vai usar de acordo com a festa que você foi convidado. E no seu dia a dia, vestir-se adequadamente, decentemente, de acordo com sua idade é o essencial, porque você não precisa andar vulgarmente para ser sexy, não precisa pular e/ou regressar fases de sua vida: uma menina usar roupas e maquiagem de adulto e uma mulher madura usar roupas e maquiagem de adolescente.
A pior desvantagem no excesso com a aparência acontece, quando a pessoa faz dela uma prioridade, ou melhor, tudo por ela, em nome dela: faz tantas plásticas, lipoaspiração, aplicações de botox, usar roupas de grife, que não são mais adequadas para seu corpo e idade... isso ACABA com a beleza exterior e ainda coloca sua vida em risco, dependendo da situação. Na mídia há muitos exemplos, que não preciso citar, né?! Cuidar da aparência física tem que ser SAUDÁVEL!!! Para essas pessoas o remédio seria cuidar do seu conteúdo,ou melhor dizendo, sua parte interior.
Agora vamos falar da aparência em relacionamentos de amizade e com familiares. No lado positivo da situação: seu amigo/parente estiver passando por uma situação ou fez uma escolha, que não é agradável aos seus olhos, o melhor é você ser verdadeiro: falar que não aceita a situação dela e não vai se envolver nisso, mas que a ama acima de tudo, ou seja, feche os olhos, finja que não está vendo, “engula o cururu” e continue sua amizade. A escolha/situação que seu amigo/parente vai fazer mal a sua vida? Se não, é só respeitar e mantenha o silêncio; se sim, se afaste e pronto. No lado negativo: seu amigo/parente estiver passando por uma situação/escolha, e você quer manter a aparência FINGINDO que aceita, que é legal, apóia e depois fica falando “pelas costas” que não aceita, que é horrível, ridículo... o nome disso é FALSIDADE!!! Numa amizade verdadeira tem que existir a SINCERIDADE, a LEALDADE e o RESPEITO.
Uma outra questão relacionada a aparência, é esconder algo de uma amigo/parente e fingir que não está acontecendo nada para manter a saúde física e psicológica dela. Por exemplo, morre uma pessoa querida e você não sabe como contar, porque pode causar um sofrimento muito profundo no amigo/parente, que cause danos irreparáveis na saúde dela. O lado positivo é que você está tentando proteger alguém que você ama muito. O lado negativo, é que se ela descobrir a verdade, será pior, além de ficar triste pela perda, ficará magoada pela MENTIRA. Você corre o risco de perder uma amizade.
No namoro ou casamento , não consegui ver aspecto positivo em manter a aparência. Estar em um relacionamento em que não existe respeito, fidelidade, lealdade e, principalmente, AMOR, pergunto: para que manter a aparência de felicidade? Para dar satisfação a quem? Aos amigo e familiares? Eles pagam suas contas? Você depende deles de alguma forma? Então, por quê? Conveniência, religião, dependência financeira? Até o momento, nenhuma desses argumentos convencem de que uma pessoa, em boa sanidade mental, continue esse tipo de relacionamento. A única coisa que PODE até ser positivo é de que a pessoa ainda tenha ESPERANÇA de que um dia essa pessoa amada mude. Mas para isso, você tem que amá-la muito... O problema é: e o amor próprio, onde fica? Sofrer tanto, por quê? É...Cada um com seu cada um... como disse anteriormente, temos que respeitar as escolhas das pessoas.
Existem tantas outras formas de questionarmos a aparência em todos os seus significados, tanto no sentido denotativo, quanto no conotativo... e tudo vai depender do contexto. Só abordei alguns, que achei interessante. Às vezes, algum leitor poderá achar que estou fazendo julgamentos, mas não é isso. Só quero que reflitam sobre o assunto, como tenho feito durante dias e dias, desde que abri o dicionário e vi esta palavra... simples assim. E aprendi uma coisa muito importante: o mais importante do que uma simples aparência no ser humano é o CONTEÚDO delas. 

Bibliografia:
  • FERNANDES, Francisco,LUFT,Celso Pedro & GUIMARÃES,F. Marques. Dicionário brasileiro Globo – 9ª ed. – Rio de Janeiro: Globo, 1989.



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

ENGOLINDO UM CURURU


           Na vida já engoli tantos cururus, que não sei como não morri engasgada. Eram cada um maiores do que outros, sem direito a um óleo, vaselina líquida ou água para ajudar a descer.
       Para quem não sabe o que é um cururu, é da origem da língua tupi kuru'ru sendo a designação popular dada aos grandes sapos. Pois é, se este sapo é grande por natureza, imagine-o de forma gigantesca.
    Engolimos gigantescos sapos no nosso cotidiano: nos noticiários, programas de TV, nos círculos de amizades e familiares, no trabalho e assim por diante.
    Nos noticiários, ouvimos e lemos coisas absurdas e que infelizmente ficamos com as mãos atadas. Por exemplo, aumento de salário dos políticos, que são exorbitantes e “acredito” eles “trabalham” em média três vezes por semana. Enquanto o povo trabalha de segunda a sexta, alguns até nos finais de semana e feriados, recebendo um salário vergonhoso, que mal dá para pagar as contas do final do mês. Engulo este sapo, porque NÓS SOMOS CULPADOS de certa forma. Nós votamos neles... fazer o quê?
   Nos programas de TV... meu Deus! Se uma pessoa não tiver TV por assinatura ESTÁ PERDIDO! Um exemplo,passei uns dias na casa de amigos nas férias, que não tinham este pequeno luxo. O melhor foi ir para noitada, porque na TV não tinha uma coisa que prestasse. Não vou ser hipócrita em dizer que nunca curti um reality show. Assisti o BBB até a 7ª versão. Depois perdeu a graça... comecei a ficar mais crítica e a repensar sobre o programa. Li uma crônica do Luiz Fernando Veríssimo, “A Vergonha”, que me fez acordar completamente sobre esse programa: não consigo mais assistir. Todos os argumentos do autor são verdadeiros... e ADOREI! E não somente estes programas... as novelas estão apelativas, alguns programas humorísticos não tem graça alguma... DEUS!!! Até o momento, o que salvam são as entrevistas do Jô Soares... que deveria passar aos sábados, domingos e no horário nobre, seguido de Altas Horas, com Serginho Groisman. Uma dúvida: porque o que é bom, só passa nas madrugadas, em que o trabalhador, que acorda cedo, não pode assistir? Aff!!! Também gosto de alguns quadros do programa do Luciano Huck e o Programa Bem Estar. De outras emissoras... sem comentários.
    Nos círculos de amizades e familiares, depende do lugar onde estamos. Por exemplo, se estou na casa de um familiar e ele joga uma “piadinha de mal gosto” ou uma “indireta quase direta”, sou obrigada a engolir o cururu e deixar a resposta para um lugar neutro. Minha mãe me ensinou que devemos respeitar a casa dos outros e deixar eles falarem o que quiserem, pois é o terreno deles.
   No trabalho, engolir curucu é normal. Mesmo sem gostar de determinadas coisas, temos que fazer isso para manter a harmonia. Existe algo chamado HIERARQUIA... quem debate com quem manda quer ser demitido ou excluído de alguma forma. Tem um ditado popular que é verdadeiro: “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Quanto aos colegas, às vezes, é melhor ignorar e esperar para dar a resposta na hora certa, porque discutir em certas ocasiões, você acaba perdendo a razão e se igualando a ele.
   Aprendi com a vida que dá para vomitar os curucus no tempo e na hora certa. Primeiro, vendo os noticiários as imensas corrupções políticas, vomito nas urnas, aprendendo a votar. Segundo, nos programas de TV, é só desligar o aparelho, passear ou ler um livro. Terceiro, nos círculos familiares e de amizades, responder no momento certo, em lugar neutro... há alguns que é melhor ignorar, para não gastar energia com pessoas insignificantes. Por último, no trabalho, é esperar em Deus (digo por experiência), as respostas um dia chegam sem precisar de palavras... e esse momento é maravilhoso, porque o sapo é expelido grandiosamente, sem que você se estresse com ninguém... é só ficar assistindo e a vida continua.

Bibliografia:

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

FELIZ: SER OU ESTAR?



Estive pensando sobre o ser e o estar feliz. Até mesmo pesquisei sobre estes verbos auxiliares e seus aspectos gramaticais para chegar a uma conclusão sobre este assunto.
Consultei dicionários e todos dão as mesmas definições:
SER: possuir as características ou qualidades indicadas pelos adjetivos(predicado) que acompanham e determinam o verbo.
ESTAR: ser num dado momento; encontrar-se(em certa condição).
Estas definições não satisfez minhas expectativas sobre o que eu desejava saber. Então, tentando me aprofundar mais, encontrei o livro O Aspecto Em Português de Sônia Bastos Borba Costa. Ela trata sobre verbos auxiliares, especificamente o SER e o ESTAR, citando propostas bem interessantes das autoras da Gramática da língua Portuguesa, Maria Helena Mira Mateus et alii:
A resposta proposta pelas autoras sugere que ser é “selecionado por predicadores que exprime propriedades individuais” e estar é “selecionado por predicadores que exprimem propriedades de manifestações temporalmente limitadas de individuais”. Isto é, estar é usado quando a predicação é “temporalmente limitada”, não válida para qualquer tempo, mas sim para um período de tempo delimitado. De uma certa forma trata-se da distinção entre estado permanente x estado transitório. Assim, ser se emprega para referir estado permanente (ser um homem baixo, por exemplo) e estar se emprega para referir estado transitório (estar cansado, por exemplo). [...](COSTA,2002 p.52-3)

Ao meu ver, em cada pessoa, a felicidade deveria ser imanente. O verbo SER deve ser usado para as coisas positivas da vida como, por exemplo: “Sou bonita, não importa a opinião dos outros”. Há pessoas que vivem dizendo: “Sou infeliz”. Meu Deus, que tristeza! A amargura dominou essas pessoas. São do tipo que quaisquer coisas boas que você diga, ela tem uma desculpa para dizer que NUNCA vai conseguir...aff!!! Por mais amiga que você tente ser... é melhor manter a distância... e se for contagioso?
Vejo diversas pessoas dizendo “estou feliz” hoje, como se fosse apenas um momento na vida dela. Na internet, por exemplo, nos sites de rede sociais é o que mais leio. O que deveriam ser, realmente, momentâneos, ou melhor dizendo, usando o verbo ESTAR, são as decepções, as enfermidades físicas e psíquicas, a pobreza, a tristeza, o desemprego, entre outras coisas ruins.
Nós estamos de passagem neste mundo e temos que aproveitar e SER FELIZ!!! Não sabemos quanto tempo teremos por aqui. Muita gente que vive no ESTAR, pode não concordar com o que estou dizendo. Por exemplo, uma pessoa adquiriu uma doença incurável, tem pouco tempo de vida: este é o momento em que, ao invés de cultivar a amargura e a tristeza, deve aproveitar seus últimos dias para SER FELIZ e fazer tudo o que sempre desejou!
Alguns vão me perguntar: “quem é você pra dizer isso?” Respondo: uma pessoa que já passou por muitas dores, muitas perdas irreparáveis (inclusive, minha mãe e uma filha no mesmo ano), muitas decepções, muitas dificuldades... mas não deixei a “bola cair”... transformei tudo isso num aprendizado, experiências que aproveito para ajudar a outros que passam pela mesma situação. Recuperei muitas coisas que havia perdido, realizei a maioria dos meus sonhos, com a ajuda de Deus, e hoje grito para o UNIVERSO: SOU FELIZ!!!

BIBLIOGRAFIA:
  • Michaelis: dicionário escolar língua portuguesa. - São Paulo: Editora Melhoramentos, 2002.
  • FERNANDES, Francisco,LUFT,Celso Pedro & GUIMARÃES,F. Marques. Dicionário brasileiro Globo – 9ª ed. – Rio de Janeiro: Globo, 1989.
  • COSTA, Sônia Bastos Borba. O aspecto em português – 3ª ed. - São Paulo: Contexto, 2002.